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IMUNIZAÇÃO
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As ações de vacinação são coordenadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, que tem como objetivo erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território brasileiro.
A vacinação é a maneira mais eficaz de evitar diversas doenças imunopreveníveis, como varíola (erradicada), poliomielite (paralisia infantil), sarampo, tuberculose, rubéola, gripe, hepatite B, febre amarela, entre outras.
● Calendários de Vacinação
O calendário de vacinação brasileiro é aquele definido pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI/MS) e corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de interesse prioritário à saúde pública do país. São distribuídos gratuitamente nos postos de vacinação da rede pública. Confira, abaixo os calendários de vacinação da criança, adolescente, adulto, idoso e gestante.
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Raiva
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.
IMPORTANTE: A raiva é de extrema importância para saúde pública, devido a sua letalidade de aproximadamente 100%, por ser uma doença passível de eliminação no seu ciclo urbano (transmitido por cão e gato) e pela existência de medidas eficientes de prevenção, como a vacinação humana e animal, a disponibilização de soro antirrábico humano, a realização de bloqueios de foco, entre outras.
Como a raiva é transmitida?
A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais.
Segue o calendário de pré e pós exposição
Leia mais:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/r/raiva-1/raivaNota Informativa nº 26-SEI/2017-CGPNI/DEVIT/SVS/MS, de 17 de julho de 2017
● Eventos Supostamente Atribuíveis à Vacinação (ESAVI)
A vacinação segura constitui componente prioritário do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde do Brasil, o qual procura garantir a utilização de vacinas de qualidade; aplicar, rigorosamente, as boas práticas de imunização; monitorar os eventos supostamente atribuíves à vacinação (ESAVI's) que, por ventura, possam ocorrer; além de fortalecer alianças com os meios de comunicação com mensagens claras sobre as estratégias, prioridades e segurança da vacinação.
Entende-se ESAVI qualquer ocorrência clínica indesejável em indivíduo que tenha recebido algum imunobiológico. Um evento que está temporalmente associado ao uso de uma vacina nem sempre tem relação causal com a vacina administrada. Esses eventos podem ser relacionados à composição da vacina, aos indivíduos vacinados, à técnica usada em sua administração ou a coincidências com outros agravos.
A partir de sua localização, os eventos adversos podem ser locais ou sistêmicos e, de acordo com sua intensidade, podem ser leves, moderados ou severos (graves). De acordo com o Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação, é considerado evento adverso grave aquele que:
- Necessite de hospitalização por pelo menos 24 horas;
- Gere incapacidade significativa ou persistente (sequela);
- Resulte em anomalias congênitas;
- Cause ameaça à vida (necessidade de intervenção imediata para evitar o óbito);
- Leve ao óbito.
Leia mais:
Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação
Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais - CRIE
A Portaria MS nº 48, de 28/07/2004, institui as diretrizes gerais para o funcionamento dos CRIE. Estes possuem os objetivos de:
- Facilitar o acesso da população, em especial dos portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida e de outras condições especiais de morbidade ou exposição a situações de risco, aos imunobiológicos especiais para prevenção das doenças que são objeto do Programa Nacional de Imunizações - PNI;
- Garantir os mecanismos necessários para investigação, acompanhamento e elucidação dos casos de eventos adversos graves e/ou inusitados, associados temporalmente às aplicações de imunobiológicos.
As indicações para os imunobiológicos especiais estão normatizadas no Manual dos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais - CRIE, do Ministério da Saúde.
Como proceder para obter os imunobiológicos do CRIE:
- Ser atendido por médico nas unidades de saúde ou na rede particular de atendimento (consultório particular, clínicas particulares ou hospitais particulares);
- O médico responsável pela assistência ao paciente deverá preencher, assinar e carimbar o formulário de solicitação de imunobiológicos;
- Com o formulário preenchido em mãos, o paciente deve se dirigir à unidade de Saúde para envio da solicitação ao CRIE .
- Aguardar resposta do CRIE pela UBS e comparecer para a vacinação quando convocado;
Leia mais:
Manual dos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais