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Última atualização em Terça, 21 de Novembro de 2023, 10h02 | Acessos: 92304

Índice de Artigos

 

Previna-se

Formas de Infecção do HIV/Aids e Hepatites Virais

HIV/Aids - Como o HIV, vírus causador da Aids, está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, a doença pode ser transmitida de várias formas:

  1. Sexo sem camisinha (vaginal, anal ou oral);
  2. De mãe infectada para o filho durante a gestação, parto ou amamentação;
  3. Uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa;
  4. Transfusão de sangue contaminado com o HIV;
  5. Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.

Evitar a doença não é difícil. Basta usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar seringa, agulha e outro objeto cortante com outras pessoas. O preservativo está disponível na rede pública de saúde.

Hepatites Virais - Quanto às formas de contágio, as hepatites virais podem ser classificadas em 2 grupos:

  1. Fecal-Oral (vírus A e E) - A contaminação depende de condições de saneamento básico e água, além de higiene pessoal e dos alimentos;
  2. Sanguínea (vírus B, C e D) - Assim como o HIV, a transmissão pode ocorrer pelo sexo desprotegido; ao compartilhar seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam; ou de mãe para filho durante a gravidez, parto e amamentação.


Por que usar a Camisinha

A camisinha é o método mais eficaz para se prevenir contra muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, alguns tipos de hepatites e a Sífilis, por exemplo. Além disso, evita uma gravidez não planejada. Por isso, use a camisinha sempre.

Mas o preservativo não deve ser uma opção somente para quem não se infectou com o HIV. Além de evitar a transmissão de outras doenças, que podem prejudicar ainda mais o sistema imunológico, previne contra a reinfecção pelo vírus causador da Aids, o que pode agravar ainda mais a saúde da pessoa.


Cuidados para o Uso Correto da Camisinha Masculina

  1. Abrir a embalagem com cuidado, nunca com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la;
  2. Colocar a camisinha somente quando o pênis estiver ereto;
  3. Apertar a ponta da camisinha para retirar todo o ar e depois desenrolar a camisinha até a base do pênis;
  4. Se for preciso usar lubrificantes, usar somente os à base de água, evitando vaselina e outros lubrificantes à base de óleo;
  5. Após a ejaculação, retirar a camisinha com o pênis ainda ereto, fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze de dentro da camisinha, e dar um nó no meio da camisinha para depois jogá-la no lixo;
  6. Nunca usar a camisinha mais de uma vez;
  7. Não utilize preservativos que estão há muito tempo guardados em locais abafados, como bolsos de calça, carteira ou porta-luvas de carros, pois ficam mais sujeitos ao rompimento;
  8. Utilize somente um preservativo por vez, já que preservativos sobrepostos podem se romper com o atrito.

Além desses cuidados, também é preciso certificar-se de que o produto contenha a identificação completa do fabricante ou do importador. Observe as informações sobre o número do lote e a data de validade e verifique se a embalagem do preservativo traz o símbolo de certificação do INMETRO, cuja finalidade é atestar a qualidade do produto.


Como usar a Camisinha Feminina

A camisinha feminina é uma bolsa feita de um plástico macio, o poliuretano, que é um material mais fino que o látex do preservativo masculino. Essa bolsa recebe o líquido que o homem libera na relação sexual, impedindo o contato direto dos espermatozóides com o canal vaginal e com o colo do útero da mulher, evitando assim a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, a transmissão do HIV, e prevenindo a gravidez não planejada.

A bolsa tem 15cm de comprimento e 8cm de diâmetro, sendo, portanto, bem mais larga que o preservativo masculino. Tem, portanto, maior lubrificação. Na extremidade fechada existe um anel flexível e móvel que serve de guia para a colocação da camisinha no fundo da vagina. A borda do outro extremo termina em outro anel flexível, que vai cobrir a vulva (parte externa da vagina).

Passo a passo


A Camisinha é Impermeável

A impermeabilidade é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Pesquisadores dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos esticaram e ampliaram 2 mil vezes o látex do preservativo masculino (via microscópio eletrônico) e não foi encontrado nenhum poro. Em outro estudo, foram examinadas as 40 marcas de camisinha mais utilizadas em todo o mundo. A borracha foi ampliada 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhum exemplar apresentou poros.

Em 1992, cientistas usaram microesferas semelhantes ao HIV em concentração 100 vezes maior que a quantidade encontrada no sêmen. Os resultados demonstram que, mesmo nos casos em que a resistência dos preservativos tornou-se menor, os vazamentos foram inferiores a 0,01% do volume total. Ou seja, mesmo nas piores condições, os preservativos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o vírus da Aids do que a sua não utilização.


Onde Pegar

Os preservativos femininos e masculinos são distribuidos gratuitamente em todas as unidades de saúde e no Centro de Referência Dr. Bruno Piancastelli Filho (Alameda Manoel Ribas, 01 - Centro - Londrina/PR).


Pré-Natal

Toda mulher grávida deve fazer o teste da Aids. Esse exame é especialmente importante durante os meses de gestação pois, em caso positivo para infecção da mãe, ela poderá receber um tratamento adequado e, na hora do parto, evitar a transmissão vertical (de mãe para filho) do HIV. Se forem tomados todos os cuidados devidos, esse risco pode ser reduzido em até 67%.

A prevenção de uma transmissão vertical é feita pela mãe, sempre sob orientação médica, por meio do uso do AZT durante a gravidez e no momento do parto. O recém-nascido também deve fazer uso desse mesmo medicamento por um período de 6 semanas.

A transmissão do HIV também pode acontecer durante a amamentação, através do leite materno. Portanto, o leite da mãe deve ser substituído por leite artificial ou leite humano processado em bancos de leite, que fazem aconselhamento e triagem das doadoras.


Uso de Seringas Descartáveis

O risco de um usuário de drogas injetáveis (UDI) infectar-se pelo HIV ou por qualquer outro agente de doença, está atrelado à forma como a droga é utilizada: se houver compartilhamento de seringas e agulhas, esse risco é elevado.


Onde Fazer o Teste de Aids

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue. Os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV, podem ser realizados em até 30 minutos, colhendo uma gota de sangue da ponta do dedo. Esses testes são realizados pelo SUS, gratuitamente, nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento - CTA. Os exames podem ser feitos inclusive de forma anônima. Nos CTA, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, antes e depois do teste, para facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente.

Em Londrina, o Centro de Testagem e Aconselhamento - CTA, está localizado no Centro de Referência Dr. Bruno Piancastelli Filho, sito à Alameda Manoel Ribas, 01 - Centro - Londrina/PR. Tel: (43) 3379-0144.


Outros Serviços


Casa de Apoio Recanto Amigo

A Casa de Apoio Recanto Amigo é referência em atenção complementar à saúde, na modalidade de casa de apoio tipo 2 para adultos vivendo com o HIV/Aids, para os municípios pertencentes à 17ª Regional de Saúde e demais regionais de saúde do Estado do Paraná, conforme deliberações anuais da Comissão de Intergestores Bipartite do Paraná, atendendo portadores, soropositivos e seus familiares, infectados ou não, crianças, adolescentes, adultos e idosos, do sexo masculino e feminino, independente de credo, raça, cor, religião ou estado de saúde.

A instituição é referência e contra-referência do serviço social do Hospital de Clínicas e do Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, bem como do Centro de Referência Dr. Bruno Piancastelli Filho, além de receber internos da rede de serviços de saúde em Aids dos hospitais e prefeituras da região.

Integra o SUS por meio de contrato com a Secretaria de Saúde do Município de Londrina.

Situada na região norte do Paraná, única casa tipo II do Estado, é referência para toda a região, tendo como mantenedora a Casa de Maria Centro de Apoio a Deficientes, que busca oferecer uma estrutura digna para o atendimento, bem como condições de infra-estrutura buscando atender as normas da vigilância à saúde.

Atualmente, disponibiliza 52 acomodações e instalações aos usuários do SUS, adultos vivendo com HIV/Aids (conforme Portarias do Ministério da Saúde nº 2313/2002, 2314/2002, 824/2003, 1824/2004 e 1212/2005).

Na Casa de Apoio Recanto Amigo, os pacientes recebem os primeiros socorros das infecções oportunistas, a medicação prescrita, transporte e encaminhamento aos hospitais de referência quando necessário, assim como cuidados diários de alimentação, higiene e atendimento de suas necessidades básicas, passando a residir na instituição até que tenha condições de ser re-inserido na sociedade.

Recanto Amigo - Casa de Apoio tipo II para pessoas vivendo com HIV/Aids
Executora: Casa de Maria - Centro de Apoio a Dependentes
Nome fantasia: Casa de Apoio Recanto Amigo - HIV/Aids
Endereço: Av. Paraná, 931 - Centro - Jaguapitã/PR - CEP 86610-000
Fone: (43) 3272-1340
Presidente: Regina Célia Siqueira Almeida (Assistente Social)

Equipe técnica: coordenador, assistente social, psicólogo, enfermeiro, técnico/auxiliar de enfermagem.
Infra-estrutura: serviços de alimentação, lavanderia e rouparia; serviços gerais internos e externos.
Grupo de voluntários: sacerdote, advogado, psiquiatra, psicólogo especializado em neuro-psiquiatria, enfermeiro, arquiteto, engenheiro, entre outros.


ALIA - Associação Londrinense Interdisciplinar de Aids

A ALIA foi fundada em 06/05/1989, como organização não governamental sem fins lucrativos, para somar-se aos esforços mundiais de combate à epidemia de Aids. Formada por profissionais de diversas áreas, pessoas vivendo e convivendo com HIV/Aids, que tem coletivamente a missão de desenvolver atividades culturais, científicas e sociais, voluntárias ou financiadas, priorizando a prevenção das DST/HIV/Aids, observando os princípios da saúde pública, direitos humanos e cidadania, primando pelo fortalecimento e empoderamento de sujeitos excluídos/vulneráveis socialmente, favorecendo sua organização e participação ativa no controle social e na defesa/luta por direitos em Londrina e no Estado do Paraná, reconhecida de utilidade pública municipal, estadual e federal, com registro junto ao CNAS - Conselho Nacional de Assistência Social, CMAS - Conselho Municipal de Assistência Social e Fundo Municipal de Assistência Social.

Objetivo Geral Institucional - Contribuir para a redução da vulnerabilidade de grupos sociais frente às DST/HIV/Aids por meio de ações socioeducativas de promoção à saúde, prevenção de doenças e na ampliação do acesso à assistência e a equipamentos de proteção individual (preservativos e kits de RD). Também é objetivo da instituição contribuir na formação profissional técnica e superior de várias áreas/disciplinas, realizar pesquisas e eventos científicos, produção e distribuição de materiais educativos.


Núcleo de Redução de Danos

COMUNIAIDS

A COMUNIAIDS tem importância fundamental no desenvolvimento da política municipal de DST/Aids para o controle destes agravos, bem como no planejamento e no monitoramento do Plano de Ações e Metas Anuais.

A Comissão Municipal de Prevenção e Controle de DST/HIV/Aids, por ser um colegiado de caráter eminentemente consultivo e propositivo, não obedece à paridade do segmento de usuários, trabalhadores, prestadores e gestores de saúde, conforme constituição do Conselho Municipal de Saúde.

Passa a integrar a comissão municipal as OG e OSC que atuam nas áreas de promoção, prevenção, assistência e controle das DST/HIV/Aids no município de Londrina, ressaltando a importância da participação e intersetorialidade dos gestores públicos.

Outras instituições e órgãos públicos que desenvolvem atividades relacionadas às DST/HIV/Aids devem compor a Comissão mediante pedido formal de ingresso à mesma.

Para o ingresso, deverá ser apresentado e aprovado em reunião ordinária da Comissão Municipal de Prevenção e Controle de DST/HIV/Aids a qualquer tempo, não tendo número limitado de entidades a compor a Comissão.

Os membros titulares e suplentes da Comissão Municipal de Prevenção e Controle de DST/HIV/Aids serão indicados formalmente pelas OG e OSC, podendo ser substituídos a qualquer tempo através de manifestação formal à Comissão.

Cada representante tem um suplente com plenos poderes para substituir o titular na eventualidade de sua ausência ou impedimento, podendo este exercer o mesmo direito e dever do titular.

O órgão, entidade ou instituição que não se faz representar pelos seus membros a 2 reuniões consecutivas ou a 3 reuniões intercaladas, no prazo de um ano, é desligado.

As entidades, instituições ou órgãos representados na Comissão, pelos membros faltosos, deverão ser comunicadas a partir da primeira falta consecutiva, ou da segunda intercalada, através de correspondência.

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